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Nada é por acaso! Tudo tem um propósito um plano. Vamos descobrir juntos. Falaremos de assuntos variados mas edificantes. Não tenho a pretensão de ensinar a não ser a de aprender, conhecer um pouco mais a cada dia.Creio que a vida tem muito a nos ensinar e viajaremos juntos nesse emocionante mundo da internet que nos tem permitido viver uma grande metanoia constante.( Metanóia é uma palavra de origem grega (μετάνοια , metanoia) e significa arrependimento, conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamentos; caráter trabalhado e evoluído.) Beijos e bençãos .

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

LATA DE ALUMÍNIO



LATA DE ALUMÍNIO

A lata de alumínio é usada basicamente como embalagem de bebidas. Cada brasileiro consome em média 25 latinhas por ano, volume bem inferior ao norte americano, que é de 375. Além de reduzir o lixo que vai para os aterros, a reciclagem desse material proporciona significativo ganho energético. Para reciclar uma tonelada de latas, gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. Isto significa que cada latinha reciclada equivale ao consumo de um aparelho de TV durante 3 horas. A reciclagem evita a extração da bauxita, o mineral beneficiado para a fabricação da alumina, que é transformada em liga de alumínio. Cada tonelada do metal exige cinco de minério.


No Brasil, a lata de alumínio corresponde a menos de 1% dos resíduos urbanos. Nos EUA, essas embalagens representam cerca de 1% do lixo - 500 mil toneladas por ano. Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com o valor referente à quantidade entregue. O material é enfardado pelos sucateiros, cooperativas de catadores, supermercados e escolas e repassado para as indústrias de fundição. Em seus fornos, as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para fabricantes de lâminas de alumínio que por sua vez comercializam as chapas para a indústria de lata. 
O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda nenhuma de suas características. Com a evolução desse processo, já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em 42 dias. 
Em 1996, o Brasil reciclou cerca de 2,5 bilhões de latas de alumínio, que representa 41 mil toneladas. O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 2 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas. O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio movimenta US$ 45 milhões por ano. As latas corresponderam a 43% das 100 mil toneladas de sucata de alumínio disponíveis para reciclagem em 1996. Nos EUA, o negócio envolve 10 mil postos de coleta e gira US$ 2,5 milhões por dia. Com liga metálica mais pura, essa sucata volta em forma de lâminas à produção de latas ou é repassada para fundição de autopeças. Estima-se que a partir de 1997 a reciclagem atingirá economia de escala suficiente para permitir o retorno financeiro sob forma de barateamento de custo de produção. 
Cerca de 61% da produção nacional de latas são reciclados. Em 1996, o índice foi de 61%. Os números brasileiros superam países industrializados como Japão (57%), Inglaterra (23%), Alemanha (22%) e Itália (22%). Os EUA recuperam 63%, o que equivale a 62 bilhões de latas por ano. 
A lata de alumínio é o material mais valioso. O preço pago por uma tonelada varia de US$500 a US$750 - o quilo equivale a 62 latinhas e vale 10 vezes mais que o quilo do papel. Os avanços tecnológicos ajudaram a desenvolver o mercado: há 25 anos, com um quilo de alumínio reciclado era possível fazer 42 latas de 350ml. Hoje, a indústria consegue produzir 62 latas com a mesma quantidade de material, aumentando a produtividade em 47%.

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