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Nada é por acaso! Tudo tem um propósito um plano. Vamos descobrir juntos. Falaremos de assuntos variados mas edificantes. Não tenho a pretensão de ensinar a não ser a de aprender, conhecer um pouco mais a cada dia.Creio que a vida tem muito a nos ensinar e viajaremos juntos nesse emocionante mundo da internet que nos tem permitido viver uma grande metanoia constante.( Metanóia é uma palavra de origem grega (μετάνοια , metanoia) e significa arrependimento, conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamentos; caráter trabalhado e evoluído.) Beijos e bençãos .
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LATA DE FLANDRES (aço) As latas de aço produzidas com chapas metálicas, conhecidas como folhas de flandres, são compostas por ferro e uma pequena parte de estanho (0,2%) ou cromo (0,07%), materiais que as protegem contra a oxidação. As latas de flandres detêm 25% do mercado nacional de embalagens. Produtos comestíveis como óleo de cozinha, achocolatados, conservas, doces, creme e leite condensado, patês, frutos do mar, leite em pó e farináceos representam 72,5% do consumo dessas embalagens. O restante se destina a tintas e produtos químicos (14,5%), óleos lubrificantes (2,4%), tampas metálicas (8,7%) e outros produtos. Para a obtenção das chapas de aço é necessário extrair da natureza o minério de ferro __ denominado hematita __, que será reduzido pelo carvão vegetal. As latas de aço lançadas na natureza sofrem oxidação em um prazo médio de 3 anos. Se recuperadas, podem ser recicladas inifinitamente. A reciclagem do aço remonta à própria história de utilização do metal. Reciclado, mantém as propriedades de dureza, resistência e versatilidade. As latas jogadas no lixo podem retornar recicladas em novas latas ou como vários utensílhos: arames, partes de automóveis, dobradiças, maçanetas e muitos outros. Nas áreas de armazenamento, as latas são prensadas para aumentar sua densidade e melhorar as condições de transporte. São então enviadas às indústrias siderúrgicas, com as demais sucatas metálicas, para se transformarem em tarugos, que serão usados na fabricação de pregos e vergalhões, ou em folhas de flandres, para novamente serem fabricadas as latas e outras embalagens. No Brasil, é comum a confecção de utensílios como lustres, lamparinas, coletor de látex, canecas e vasos de plantas reutilizando as latas consumidas |
PET (polietileno tereftalato) A reciclagem das embalagens PET (polietileno tereftalato) , como as garrafas de refrigerantes de 1; 1,5; 2; e 0.6 litros descartáveis, está em franca ascensão no Brasil. O material, que é um poliéster termoplástico, tem como características a leveza, a resistência e a transparência, ideais para satisfazer a demanda do consumo doméstico de refrigerantes e de outros produtos, como artigos de limpeza e comestíveis em geral. A evolução do mercado e os avanços tecnológicos têm impulsionado novas aplicações para o PET reciclado, das cordas e fios de costura aos carpetes e bandejas de frutas e até mesmo novas garrafas. Sua reciclagem, além de desviar lixo plástico dos aterros utiliza apenas 30% da energia necessária para a produção da resina virgem, e tem a vantagem de poder ser reciclado várias vezes sem prejudicar a qualidade do produto final. No Rio de Janeiro, as garrafas PET correspondem em média 1,4% em peso do lixo urbano. Na coleta seletiva, o PET representa em média 2,3% do peso dos reciclados separados. O Brasil produziu 105 mil toneladas de plástico PET em 1996. A demanda mundial é de cerca de 2,2 milhões de toneladas por ano, com previsão de dobrar nos próximos cinco anos. Atualmente, o maior mercado para o PET pós consumo no Brasil é a produção de fibras para a fabricação de cordas (multifilamentos), fios de costura (monofilamentos) e cerdas de vassouras e escovas. Outra parte é destinada a moldagem de autopeças, lâminas para termo-formadores e formadores à vácuo (manequins plásticos), garrafas de detergentes, mantas não-tecidas , carpetes e enchimentos de travesseiros. É impossível reprocessar o polímero para a retirada de resinas alquímicas usadas na produção de tintas. O mercado mundial de embalagens PET produzidas com material reciclado está em expansão. Os exemplos são as garrafas de bebidas em multi-camadas e as remoldadas a partir de flocos limpos de PET, além das bandejas de frutas, (lâminas de duas ou três camadas moldadas) e dos suportes para embalagens de biscoitos. Nos EUA e Europa , os consumidores podem comprar refrigerantes envasados em PET contendo 25% de material reciclado. Essa aplicação deverá crescer com o avanço da reciclagem química deste material - tipo de plástico que pode ser despolimerizado, ou seja, pode ter a sua condensação revertida, recuperando os polímeros básicos que lhe deram origem. Cerca de 21% da resina PET produzida no Brasil foi reciclada em 1996, totalizando 22 mil toneladas, As garrafas recicladas provêm de coleta através de catadores, além de fábricas e da coleta seletiva operada por municípios, Os programas oficiais de coleta seletiva, que existem em mais de 80 cidades do país, recuperam por volta de 1000 toneladas por ano, Além de garrafas descartáveis, existem no mercado nacional 70 milhões de garrafas de refrigerantes retornáveis , produzidas com este material. Nos EUA, a taxa de reciclagem em 1996 foi de 27% de todas as embalagens PET. O material está sendo avaliado e será testado em outras áreas antes de ser aprovado. A novidade será instalada na Rocinha, onde existe uma área de reflorestamento de 12 hectares, com 60 mil mudas, e no Morro da Babilônia, no Leme, em área de 14,5 hectares e 41 mil mudas. Cada carpete deve permanecer por pelo menos 6 meses até a muda alcançar uma altura segura, e depois será retirado e, se possível, reaproveitado. O reflorestamento é fundamental, já que evita o crescimento desordenado das favelas, além de ajudar a conter o avanço das chuvas. Tapete plástico ajuda o reflorestamento do Morro Dois Irmãos (RJ) Fontes: Jornal do Brasil (RJ), 30/4/98, pág. 23; O Globo (RJ), 4/6/98, Zona Sul, pág. 6 e 8/10/98, pág. 12 O Morro Dois Irmãos, no Rio de Janeiro, está recebendo uma ajuda inédita da tecnologia: trata-se de um carpete plástico, denominado “geogreen”, com 4 centímetros de espessura em sua superfície, cujo objetivo é evitar que cresça ali o capim colonião, espécie que impede o crescimento das mudas usadas no reflorestamento da área. O tapete __ produzido a partir de garrafas plásticas de refrigerantes (PETs) __ cobrirá inicialmente uma área de 480 metros quadrados. A novidade, tecnicamente chamada de geotêxtil, é produzida pela empresa brasileira Geogrim, já está sendo usada no recapeamento asfáltico e para a contenção de encostas. Esta é a primeira experiência internacional de utilização para fins ambientais. O carpete ecológico é posto quando as mudas ainda estão pequenas e trabalha evitando a passagem do sol e o desenvolvimento do capim colonião (Panicum maximum), que abafa as mudas. No Morro Dois Irmãos, a prefeitura do Rio já plantou 48 mil mudas nativas da Mata Atlântica, em um espaço de 15 hectares. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, o projeto é vantajoso financeiramente, pois economiza a mão de obra que seria utilizada para retirar o capim. PET, o vilão das enchentes Se o carpete ecológico for aprovado pela prefeitura, o município descobre uma forma de utilizar para fins práticos e construtivos um dos maiores vilões das enchentes do Rio. Os PETs (polietileno tereftalato), usados em garrafas plásticas de refrigerantes, são reconhecidos como um dos mais graves subprodutos do lixo urbano. Segundo dados da Comlurb, das 4.500 toneladas de lixo domiciliar recolhidas diariamente __ que correspondem a 15,91% do total __, cerca de 30% são garrafas plásticas de refrigerante. Não degradável e até então sem um processo eficiente e barato de reciclagem, o PET jogado nas ruas entope rios e galerias. Outra experiência inédita de reciclagem de PETs está sendo colocada em prática graças a uma parceria entre o Viva Rio, a Associação Brasileira de Indústria de Refrigerante (Abir) e a CDP do Brasil, empresa que desenvolveu o papapet, equipamento para compactar os PETs, facilitando sua reciclagem. Uma das grandes dificuldades da coleta dos PETs é o transporte, pois ocupam muito espaço e poucos catadores querem trabalhar com o material. O papapet reduz o tamanho das garrafas e permite o armazenamento para posterior reciclagem. A produção anual de PETs no País é de 3 bilhões de unidades e apenas 15% são reciclados, enquanto nos EUA este percentual chega a 48%. Segundo pesquisa da USP, a falta de um sistema eficiente de coleta seletiva faz com que o Brasil desperdice R$ 4,6 bilhões por ano. As empresas que reciclam PETs trabalham com 40% de capacidade ociosa, tendo que importar lixo da Argentina por falta de matéria-prima. O projeto pretende resolver o problema credenciando 20 entidades captadoras que farão a coleta seletiva. Em cada uma delas será instalado um papapet e as garrafas já compactadas seguirão para uma central de beneficiamento, onde se dará a reciclagem. No primeiro ano está prevista a reciclagem de 800 toneladas por mês, permitindo a fabricação de produtos como vassouras e fibras têxteis. O Viva Rio participa, ainda, desenvolvendo uma metodologia que garante um processo permanente de reciclagem e treinando 600 agentes comunitários que farão a coleta seletiva do lixo. A iniciativa deve gerar renda para duas mil pessoas nos primeiros anos do projeto, que terá um custo de R$ 86 mil |
LATA DE ALUMÍNIO A lata de alumínio é usada basicamente como embalagem de bebidas. Cada brasileiro consome em média 25 latinhas por ano, volume bem inferior ao norte americano, que é de 375. Além de reduzir o lixo que vai para os aterros, a reciclagem desse material proporciona significativo ganho energético. Para reciclar uma tonelada de latas, gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. Isto significa que cada latinha reciclada equivale ao consumo de um aparelho de TV durante 3 horas. A reciclagem evita a extração da bauxita, o mineral beneficiado para a fabricação da alumina, que é transformada em liga de alumínio. Cada tonelada do metal exige cinco de minério. | |
Papel O Brasil produz cerca de 250 mil toneladas de lixo por dia. Desse total, são aproximadamente 20 mil toneladas de papel diários, dos quais cerca de 35% são recuperados para reciclagem. O País não incentiva, entretanto, a reciclagem do produto, já que é um grande produtor de celulose virgem. São várias as vantagens proporcionadas pela reciclagem, além da evidente preservação de recursos naturais das florestas. Dentre elas pode-se destacar: |
VIDRO As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos comestíveis, medicamentos, perfumes cosméticos e outros artigos. Garrafas, potes e frascos superam a metade da produção de vidro no Brasil. Usando em sua composição areia, calcário, barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de aproveitamento nas residências. Metade dos recipientes de vidro fabricada no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem, já que pode voltar a produção de novas embalagens substituindo o produto virgem sem perda da qualidade. No Brasil, o vidro corresponde a 3% dos resíduos urbanos. Nos Estados Unidos, o índice em 1993 era de 6,6%, o equivalente a 11,3 milhões de toneladas por ano. O Brasil produz em média 800 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, usando cerca de um quarto de matéria-prima reciclada na forma de cacos. Parte deles foi gerada com refugo nas fábricas e parte retornou por meio da coleta. Os Estados Unidos produziram 10,3 milhões de toneladas em 1990, totalizando 41,1 bilhões de embalagens, principalmente para alimentos (33%) e cerveja (31%). Desse total, de 500 mil a 1 milhão de toneladas foram importadas. |
MERCADO DE RECICLÁVEIS |
PAPEL E AFINS Papelão (aparas) ................................................................................................ 120,00 Jornal .............................................................................................................. 60,00 Apara branca de 1a ............................................................................................ 400,00 Apara branca de 2a ............................................................................................ 300,00 Misto ............................................................................................................... 50,00 Embalagem longa vida (tetra brik) ....................................................................... 60,00 |
VIDRO Incolor ou Colorido ................................................................................................ 65,00 Misto ...................................................................................................................... 60,00 |
ALUMÍNIO Latinha .................................................................................................................. 720,00 |
PLÁSTICOS POLIETILENO, POLIESTIRENO, POLIPROPILENO Granulado preto .................................................................................................... 800,00 Plástico filme granulado ....................................................................................... 900,00 Plástico filme prensado ........................................................................................ 200,00 Frasco (sem tampa) .............................................................................................. 200,00 PET Incolor (prensado) ................................................................................................. 250,00 Verde (prensado) ................................................................................................... 200,00 |
METAIS FERROSOS Lata de flandres (aço) ............................................................................................... 40,00 Sucata ferrosa (densa) ............................................................................................. 60,00 |
Papel ou papelão ...................................................................................... 03 meses Casca de fruta ............................................................................................. 02 anos Ponta de cigarro .......................................................................................... 15 anos Saco Plástico .............................................................................................. 35 anos Copo de plástico ......................................................................................... 50 anos Lata de ferro ................................................................................................ 50 anos Isopor .......................................................................................................... 80 anos Lata de Alumínio ....................................................................................... 200 anos Garrafa de plástico ................................................................................... 450 anos Fralda descartável .................................................................................... 450 anos Pneu de borracha ...................................................................................... 600 anos Linha de náilon .......................................................................................... 600 anos Garrafa de vidro ............................................................................ 1 milhão de anos |
VIDRO - A produção de vidro pela reciclagem reduz em 20% a poluição do ar e em 50% a poluição da água relacionadas à produção. LATA DE ALUMÍNIO - A reciclagem de uma lata de alumínio dá origem a uma nova lata de alumínio, economizando energia suficiente para deixar acesa uma lâmpada de 100 watts por 20 horas. PAPEL - Uma tonelada de papel reciclado economiza 10 mil litros de água e evita o corte de 17 árvores. PLÁSTICO - Cada 100 toneladas de plástico reciclado economiza 1 tonelada de petróleo. LIXO - A incineração de 10 mil toneladas de lixo cria um emprego, o aterramento da mesma quantidade cria seis empregos e a reciclagem desse montante de lixo cria 36 empregos. |
Com relação às aparas e papéis usados, os índices nacionais estão afinados com a média mundial: 37%. Deve-se ressaltar que cada tonelada de papel reciclado representa de 15 a 20 árvores adultas poupadas. A grande maioria é consumida nas regiões Sudeste e Sul. O Brasil produz cerca de trinta e dois milhões de pneus por ano, sendo que a maior parte deles já desgastada pelo uso acaba parando em lixões. Os pneus podem ser recauchutados ou terem seus componentes utilizados em outros produtos. O consumo de embalagens de vidro entre os brasileiros é de 5 quilos por habitante. Na França, o consumo per capita chega a 65 quilos. O Brasil recicla um terço de todo o vidro que produz, superando muitos países europeus e deverá ultrapassar os 60% nos próximos dois anos, colocando o Brasil no topo da reciclagem mundial deste item. A Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (ABIVIDRO) mantém 50 centros de coleta de vidro ativos em oito Estados: Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Em relação ao PET, material usado na produção de garrafas plásticas de refrigerantes, a produção anual no País é de 3 bilhões de unidades e apenas 15% são reciclados. Nos EUA, esse total chega a 48%. Somente no Rio de Janeiro, cerca de 30% do lixo domiciliar recolhido diariamente é composto de PETs. Alguns exemplos mostram que a situação começa a mudar em algumas cidades do Brasil. Em Curitiba, no Paraná, a Usina de Reciclagem da Unidade de Valorização de Rejeitos é responsável pelo reaproveitamento de 350 toneladas de lixo por mês __ cerca de 20% do material reciclável da cidade. O material é triado, quando são retiradas as peças ainda utilizáveis, e o restante continua na linha de reciclagem. O próximo passo é a unidade de separação, onde o lixo é dividido de acordo com o material: plástico, papel, vidro ou alumínio. Depois de totalmente separado, o lixo é prensado em fardos que serão revendidos às indústrias que vão reciclar o material. Goiânia, em Goiás, conta com o primeiro núcleo industrial de reciclagem do País. É uma usina capaz não apenas de separar o lixo: poderá transformar o lixo orgânico em adubo e vender sucata de papel, plástico, metais e vidro. O núcleo começa funcionando com 25 toneladas diárias, em um turno, mas deverá chegar a 150 toneladas, em três turnos, quando estará processando cerca de 7% do lixo urbano de Goiânia. Ao todo, já foram aplicados no Núcleo Industrial de Reciclagem mais de R$ 1 milhão. O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. Desse total, 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% em aterros controlados, 10% são despejados em aterros sanitários, 0,9% é compostado em usinas e 0,1% é incinerado. Composição Média do Lixo Domiciliar no Brasil 65% de Matéria Orgânica 25% de Papel 4% de Metal 3% de Vidro 3% de Plástico Índices Médios de Reciclagem no Brasil (%)
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