Rose Araújo Psicóloga |
Popularmente conhecido como HIPERATIVIDADE, tem alguns sintomas bem característicos:
1) DESATENÇÃO – há uma grande dificuldade em prestar atenção em detalhes, em concentrar-se em tarefas ou atividades lúdicas. Erra-se por descuido em atividades escolares ou profissionais. Tendência a não seguir instruções e não terminar tarefas escolares, domésticas ou deveres profissionais. Isso leva a uma grande dificuldade em organização. Normalmente, o indivíduo evita envolver-se em tarefas que exijam esforço mental constante. Ele também esquece com facilidade de atividades diárias, perde constantemente objetos e distrai-se com facilidade com estímulos alheios às atividades.
2) HIPERATIVIDADE – dificuldade em brincar ou envolver-se silenciosamente. Falar, gesticular e correr em demasia. Não se ater por muito tempo em uma atividade.
3) IMPULSIVIDADE: Frequentemente dá respostas precipitadas antes das perguntas terem sido concluídas. Interrompe ou se meter em assuntos alheios. Apresenta constante dificuldade em esperar por sua vez.
O TDHA é um transtorno reconhecido pela Organização Mundial de Saúde e foi catalogado em 03 tipos:
1. TDAH com predomínio de desatenção: com elevadas taxas de prejuízo acadêmico.
2. TDHA com predomino de hiperatividade/impulsividade: com altas taxas de rejeição e de impopularidade social.
3. TDHA combinado: com prejuízos acadêmicos e maior presença de sintomas de conduta, oposição e desafio social.
O diagnóstico do transtorno baseia-se pelos sintomas citados, bem como freqüência e intensidade dos mesmos. Também são exigidos testes psiconeurológicos. Todo e qualquer diagnóstico deve ser feito por um médico neurologista ou um neuroupediatra.
O tratamento se dá através de medicamentos, acompanhamento psicológico e psicopedagógico (nos casos de crianças em idade escolar).
Estima-se que em 80% dos casos de TDHA na infância permaneçam na fase adulta. Atualmente existem 4% dos adultos que possam sofrer do transtorno e 11% das crianças hiperativas tem pais com tal diagnóstico.
Existem algumas dicas para os pais ao lidar os filhos que possuem o transtorno e assim estabelecer um melhor relacionamento:
• Lembre-se de que as regras devem ser breves e claras. Use uma linguagem adequada para a idade da criança, sempre que possível, transforme as tarefas em jogos.
• Estimule bastante a criança na organização e tome cuidado para não a envolver em muitos assuntos e tarefas.
• Propicie atividades físicas diárias à criança e tente manter um ambiente doméstico tranqüilo.
• E, principalmente, estimule a motivação e a autoestima do pequeno
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