Aqui é um espaço para crescermos juntos

Nada é por acaso! Tudo tem um propósito um plano. Vamos descobrir juntos. Falaremos de assuntos variados mas edificantes. Não tenho a pretensão de ensinar a não ser a de aprender, conhecer um pouco mais a cada dia.Creio que a vida tem muito a nos ensinar e viajaremos juntos nesse emocionante mundo da internet que nos tem permitido viver uma grande metanoia constante.( Metanóia é uma palavra de origem grega (μετάνοια , metanoia) e significa arrependimento, conversão (tanto espiritual, bem como intelectual), mudança de direção e mudança de mente; mudança de atitudes, temperamentos; caráter trabalhado e evoluído.) Beijos e bençãos .

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A ROCHA

A ROCHA
 


Um homem dormia à noite na sua casa no campo quando, de repente, a
casa toda se encheu de luz e o Senhor apareceu. O Senhor disse ao
homem que Ele tinha um trabalho para ele, e lhe mostrou uma rocha
enorme perto da sua casa. O Senhor explicou que o homem deveria
empurrar a rocha com toda sua força.

Cedo de manhã o homem começou a fazer isso. Ele continuou dia após
dia. Por meses o homem se esforçou do amanhecer até o por do sol. Com
seus ombros empurrava a superfície da rocha enorme e fria. Mas a
rocha não saia do canto.

Cada noite o homem retornava a sua casa, cansado, músculos doendo e
se sentindo derrotado por não ter conseguido mover a grande rocha.

Vendo que o homem estava mostrando sinais de desistir, O Maligno
começou a colocar pensamentos negativos na cabeça dele. De repente o
homem se achou pensando "Você está tentando ha muitos meses mover
essa rocha e nunca conseguiu nada. Para que você está se desgastando?
Isso aí não dará resultado nenhum."

Mais tarde o homem começou a duvidar assim "Será que Deus queria que
eu continuasse esse tempo todo? Ele só disse para eu empurrar a
rocha, ele não disse por quanto tempo. Já faz vários meses que estou
empurrando, talvez eu posso desistir agora. Pelo menos, eu não
preciso empurrar o dia todo e com tanta força. Eu posso me dedicar
uma parte do dia a este trabalho e passar o resto fazendo outras
coisas."

Ele decidiu fazer isso mesmo, mas depois ele chegou a pensar que
seria bom orar ao Senhor sobre o caso.

"Senhor," ele orou, "eu trabalhei duro e por muito tempo no serviço
que o Senhor me deu. Eu dei toda minha força para conseguir o que o
Senhor queria. Mas, depois desse tempo todo, ainda não consegui mover
aquela rocha nenhum centímetro. O que está errado? Por que eu estou
sendo derrotado?"

Para a surpresa dele, o Senhor respondeu com compaixão. "Meu amigo,
quando eu lhe pedi para me servir e você aceitou, eu lhe disse que
sua tarefa era de empurrar aquela rocha com toda sua força, o que
você fez até agora. Em nenhum momento eu disse que eu esperava que
você movesse a rocha. Sua tarefa era de empurrar. E agora você chega
para mim pensando que fracassou. Mas, será que foi assim, mesmo?"

"Olhe para você mesmo," disse o Senhor. "Seus braços estão fortes e
musculosos. Suas costas agora estão bem desenvolvidas e vigorosas.
Suas pernas estão duras e robustas; suas mãos firmes. Enfrentando a
resistência você cresceu muito e agora suas habilidades ultrapassam
em muito o que você era antes.

 Mas, você ainda não moveu a rocha. Porém, essa não era a sua
tarefa, e sim ser obediente e empurrar com toda sua força. Isso você
fez, e fez bem. Ao contrário de ser um fracasso você foi bem sucedido
e venceu. Eu apenas queria que você exercitasse sua fé e confiasse na
minha sabedoria. Isso você fez. "Eu, meu filho, agora vou mover a
rocha."

Às vezes quando ouvimos uma palavra de Deus queremos usar nosso
próprio raciocínio para decidir o que Ele quer, quando, o que Deus
realmente quer é apenas uma simples obediência e fé nEle. Com
certeza, devemos ter a fé que pode mover montanhas, mas lembrar ainda
que quem de fato move as montanhas é Deus.





O VALOR DE UMA DONA DE CASA!!!!


O VALOR DE UMA DONA DE CASA!!!! 

É EXATAMENTE ASSIM!!!!!!!!!!!!!!!

ADOREI MEEEESSSSSMMMMOOOOOOOOO


MUITO BOM MESMO!!!!!!O VALOR DE UMA DONA DE CASA

Um homem chegou em casa, após o trabalho, e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestindo pijamas.

Estavam sujos de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.

A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.

O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.

Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.

A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.

Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer, e o chão estava atulhado de brinquedos e roupas espalhadas.

Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos; ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.

Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.

Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.

'Será que a minha mulher passou mal?' ele pensou.

'Será que alguma coisa grave aconteceu?'

Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.

Lá ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.

A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma.

Finalmente, ao entrar no quarto de casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.

Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou: Que diabos  aconteceu aqui em casa?

Por que toda essa bagunça?

Ela sorriu e disse:

- Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta: 

'- Afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa?'
-'Bem... Hoje eu não fiz nada, FOFO !!!!
 
                                

Poema de Salvação - O poder de uma mãe em oração.

                            



A Canzion Films Brasil, parte do Grupo Canzion, lançará nos cinemas brasileiros o filme “Poema de Salvação”,primeiro filme cristão a ser lançado no Cinemark.Inspirado na vida do cantor argentino Pablo Olivares, o filme narra uma trajetória de drogas, ocultismo e o poder da oração de uma mãe.-TRAILER NO FINAL DO POST…
Sinopse
Pablo Olivares é um menino talentoso e inquieto, nascido em uma família cristã. Sua mãe, Carmem, dedica todo seu tempo a educá-lo de acordo com os princípios bíblicos, cultivando nele desde pequeno o amor pela música. Roberto, seu pai, dedica-se principalmente aos negócios, mantendo-se distante da vida de Pablo. Diante da ausência emocional de seu pai, Pablo se junta com amigos que o apresentam ao mundo do rock’n’roll e ele começa a se sentir atraído pelo ocultismo. Sua habilidade para a música se torna evidente e embora Carmem acredite em seu talento, o rock é uma questão que ela não apoiará. Carmem tenta de tudo para restabelecer o relacionamento com seu filho e, fiel a seus princípios, ora incessantemente por ele durante quatorze anos. O constante confronto entre Pablo e sua mãe logo deixa de ser uma questão meramente familiar e se transforma em um campo de batalha pela salvação do jovem. Um drama inspirado em uma história real, filmado na Argentina, do diretor Arturo Allen (dos curta-metragens “Bandeira Branca” e “Não se Renda”).
Lançamento
O lançamento do filme será no dia 30 de setembro, com pré estreia anunciada para o dia 23, apenas para convidados. O filme já foi exibido em diversos países da América Latina e EUA, atingindo público superior a 500 mil pessoas. Pela primeira vez na história, um filme, exclusivamente cristão, com uma mensagem de adoração e louvor, será exibido nas salas. Estrelado por Gozalo Senestrari, com elenco formado por Irina Alonso, Fernando Rosarolli e Soledad Beilis, entre outros.
NOTA: O filme já tinha previsão de lançamento desde 2010, mas só agora poderemos ver este que já foi um sucesso onde foi assistido e impactou muitos com a sua mensagem, vai também abençoar nossas vidas com a mostra do “Poder de uma Oração levada ao Trono da Graça através do Senhor Jesus”.


PNEU




PNEU

O Brasil produz cerca de trinta e dois milhões de pneus por ano. Quase um terço disso é exportado para 85 países e o restante roda nos veículos nacionais. Mesmo sendo hoje manufaturados para oferecer o dobro da resistência de 15 anos atrás, o número de pneus descartados anualmente continua a crescer, devido tanto ao aumento da quantidade de veículos nas ruas, quanto às distâncias percorridas a cada ano. 
Apesar do alto índice de recauchutagem no País, que prolonga a vida do pneu em 40%, a maior parte deles, já desgastada pelo uso, acaba parando em lixões à beira de rios e estradas, e até no quintal das casas onde acumulam água que atrai insetos transmissores de doenças. 
Os pneus e câmaras de ar consomem cerca de 70% da produção nacional de borracha e sua reciclagem é capaz de devolver ao processo de produção insumo regenerado por menos da metade do custo da borracha natural ou sintética. Além disso, economiza energia e poupa petróleo usado como matéria-prima virgem e até melhora as propriedades de materiais feitos com borracha.


No Rio de Janeiro, os pneus e artefatos de borracha em geral correspondem a 0,5% do lixo urbano. Nos EUA, os pneus correspondem a 1% dos resíduos. 
O percentual de sucata de pneus que vai para o mercado de reaproveitamento aumentou dramaticamente nos últimos oito anos. Os três maiores mercados para pneus usados são: combustível, engenharia civil e borracha para revestimento de áreas de lazer e esporte. 
A trituração dos pneus para uso na regeneração da borracha, mediante a adição de óleos aromáticos e produtos químicos desvulcanizantes é um dos principais mercados para a reciclagem desse material. Com a pasta resultante deste processo, as indústrias produzem tapetes de automóveis, solados para sapato, pisos industriais e borracha de vedação, entre outros. 
Os pneus inteiros são reutilizados em pára-choques, drenagem de gases em aterros sanitários e produtos artesanais. No Brasil, as carcaças são aproveitadas como estrutura de recifes artificiais no mar visando o aumento da produção pesqueira. 
É possível recuperar energia com a queima de pneus velhos em fornos controlados - cada pneu contém a energia de 9,4 litros de petróleo. No Brasil, calcula-se que existam 500 mil pneus disponíveis para utilização para utilização como combustível proporcionando economia de 12 mil toneladas de óleo. 
Cerca de 10% das 300 mil toneladas de sucata disponíveis no Brasil para obtenção de borracha regenerada são de fato recicladas, segundo dados da empresa Relastomer. Não há dados no Brasil sobre a taxa referentes as demais formas de reciclagem de pneus. Sabe-se, porém, que os chamados “carcaceiros” recuperam mais de 14 milhões de pneus por ano, sob diversas formas. Os EUA, que geram 275 milhões de pneus velhos, têm em estoque cerca de 3 bilhões de carcaças. 
A queima a céu aberto, que gera fumaça negra de forte odor (dióxido de enxofre) é proibida em vários países, inclusive no Brasil. Dispostas em lixões, aterros ou outros locais abertos, as carcaças atraem roedores e mosquitos transmissores de doenças. Às vezes, devido a problemas de compactação, pequenos pedaços de pneus aterrados podem voltar a superfície. Algumas cidades proíbem a colocação de carcaças em aterros.
* Marcelo Szpilman é Biólogo Marinho, Diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Editor do Informativo do Instituto e autor dos livros Guia Aqualung de Peixes e Seres Marinhos Perigosos.

LATA DE FLANDRES (aço)



LATA DE FLANDRES (aço)

As latas de aço produzidas com chapas metálicas, conhecidas como folhas de flandres, são compostas por ferro e uma pequena parte de estanho (0,2%) ou cromo (0,07%), materiais que as protegem contra a oxidação. 
As latas de flandres detêm 25% do mercado nacional de embalagens. Produtos comestíveis como óleo de cozinha, achocolatados, conservas, doces, creme e leite condensado, patês, frutos do mar, leite em pó e farináceos representam 72,5% do consumo dessas embalagens. O restante se destina a tintas e produtos químicos (14,5%), óleos lubrificantes (2,4%), tampas metálicas (8,7%) e outros produtos. 
Para a obtenção das chapas de aço é necessário extrair da natureza o minério de ferro __ denominado hematita __, que será reduzido pelo carvão vegetal. As latas de aço lançadas na natureza sofrem oxidação em um prazo médio de 3 anos. Se recuperadas, podem ser recicladas inifinitamente.
A reciclagem do aço remonta à própria história de utilização do metal. Reciclado, mantém as propriedades de dureza, resistência e versatilidade. As latas jogadas no lixo podem retornar recicladas em novas latas ou como vários utensílhos: arames, partes de automóveis, dobradiças, maçanetas e muitos outros. 
Nas áreas de armazenamento, as latas são prensadas para aumentar sua densidade e melhorar as condições de transporte. São então enviadas às indústrias siderúrgicas, com as demais sucatas metálicas, para se transformarem em tarugos, que serão usados na fabricação de pregos e vergalhões, ou em folhas de flandres, para novamente serem fabricadas as latas e outras embalagens. 
No Brasil, é comum a confecção de utensílios como lustres, lamparinas, coletor de látex, canecas e vasos de plantas reutilizando as latas consumidas

PET (polietileno tereftalato)


PET (polietileno tereftalato)

A reciclagem das embalagens PET (polietileno tereftalato) , como as garrafas de refrigerantes de 1; 1,5; 2; e 0.6 litros descartáveis, está em franca ascensão no Brasil. O material, que é um poliéster termoplástico, tem como características a leveza, a resistência e a transparência, ideais para satisfazer a demanda do consumo doméstico de refrigerantes e de outros produtos, como artigos de limpeza e comestíveis em geral. A evolução do mercado e os avanços tecnológicos têm impulsionado novas aplicações para o PET reciclado, das cordas e fios de costura aos carpetes e bandejas de frutas e até mesmo novas garrafas. Sua reciclagem, além de desviar lixo plástico dos aterros utiliza apenas 30% da energia necessária para a produção da resina virgem, e tem a vantagem de poder ser reciclado várias vezes sem prejudicar a qualidade do produto final. 
No Rio de Janeiro, as garrafas PET correspondem em média 1,4% em peso do lixo urbano. Na coleta seletiva, o PET representa em média 2,3% do peso dos reciclados separados. 
O Brasil produziu 105 mil toneladas de plástico PET em 1996. A demanda mundial é de cerca de 2,2 milhões de toneladas por ano, com previsão de dobrar nos próximos cinco anos. Atualmente, o maior mercado para o PET pós consumo no Brasil é a produção de fibras para a fabricação de cordas (multifilamentos), fios de costura (monofilamentos) e cerdas de vassouras e escovas. Outra parte é destinada a moldagem de autopeças, lâminas para termo-formadores e formadores à vácuo (manequins plásticos), garrafas de detergentes, mantas não-tecidas , carpetes e enchimentos de travesseiros. É impossível reprocessar o polímero para a retirada de resinas alquímicas usadas na produção de tintas. 
O mercado mundial de embalagens PET produzidas com material reciclado está em expansão. Os exemplos são as garrafas de bebidas em multi-camadas e as remoldadas a partir de flocos limpos de PET, além das bandejas de frutas, (lâminas de duas ou três camadas moldadas) e dos suportes para embalagens de biscoitos. Nos EUA e Europa , os consumidores podem comprar refrigerantes envasados em PET contendo 25% de material reciclado. Essa aplicação deverá crescer com o avanço da reciclagem química deste material - tipo de plástico que pode ser despolimerizado, ou seja, pode ter a sua condensação revertida, recuperando os polímeros básicos que lhe deram origem.
Cerca de 21% da resina PET produzida no Brasil foi reciclada em 1996, totalizando 22 mil toneladas, As garrafas recicladas provêm de coleta através de catadores, além de fábricas e da coleta seletiva operada por municípios, Os programas oficiais de coleta seletiva, que existem em mais de 80 cidades do país, recuperam por volta de 1000 toneladas por ano, Além de garrafas descartáveis, existem no mercado nacional 70 milhões de garrafas de refrigerantes retornáveis , produzidas com este material. Nos EUA, a taxa de reciclagem em 1996 foi de 27% de todas as embalagens PET.

Tapete plástico ajuda o reflorestamento do Morro Dois Irmãos (RJ) 
Fontes: Jornal do Brasil (RJ), 30/4/98, pág. 23; O Globo (RJ), 4/6/98, Zona Sul, pág. 6 e 8/10/98, pág. 12

O Morro Dois Irmãos, no Rio de Janeiro, está recebendo uma ajuda inédita da tecnologia: trata-se de um carpete plástico, denominado “geogreen”, com 4 centímetros de espessura em sua superfície, cujo objetivo é evitar que cresça ali o capim colonião, espécie que impede o crescimento das mudas usadas no reflorestamento da área. O tapete __ produzido a partir de garrafas plásticas de refrigerantes (PETs) __ cobrirá inicialmente uma área de 480 metros quadrados. A novidade, tecnicamente chamada de geotêxtil, é produzida pela empresa brasileira Geogrim, já está sendo usada no recapeamento asfáltico e para a contenção de encostas. Esta é a primeira experiência internacional de utilização para fins ambientais. 
O carpete ecológico é posto quando as mudas ainda estão pequenas e trabalha evitando a passagem do sol e o desenvolvimento do capim colonião (Panicum maximum), que abafa as mudas. No Morro Dois Irmãos, a prefeitura do Rio já plantou 48 mil mudas nativas da 
Mata Atlântica, em um espaço de 15 hectares. Segundo a Secretaria de Meio Ambiente, o projeto é vantajoso financeiramente, pois economiza a mão de obra que seria utilizada para retirar o capim. 
O material está sendo avaliado e será testado em outras áreas antes de ser aprovado. A novidade será instalada na Rocinha, onde existe uma área de reflorestamento de 12 hectares, com 60 mil mudas, e no Morro da Babilônia, no Leme, em área de 14,5 hectares e 41 mil mudas. Cada carpete deve permanecer por pelo menos 6 meses até a muda alcançar uma altura segura, e depois será retirado e, se possível, reaproveitado. O reflorestamento é fundamental, já que evita o crescimento desordenado das favelas, além de ajudar a conter o avanço das chuvas. 

PET, o vilão das enchentes 

Se o carpete ecológico for aprovado pela prefeitura, o município descobre uma forma de utilizar para fins práticos e construtivos um dos maiores vilões das enchentes do Rio. Os PETs (polietileno tereftalato), usados em garrafas plásticas de refrigerantes, são reconhecidos como um dos mais graves subprodutos do lixo urbano. Segundo dados da Comlurb, das 4.500 toneladas de lixo domiciliar recolhidas diariamente __ que correspondem a 15,91% do total __, cerca de 30% são garrafas plásticas de refrigerante. Não degradável e até então sem um processo eficiente e barato de reciclagem, o PET jogado nas ruas entope rios e galerias. 
Outra experiência inédita de reciclagem de PETs está sendo colocada em prática graças a uma parceria entre o Viva Rio, a Associação Brasileira de Indústria de Refrigerante (Abir) e a CDP do Brasil, empresa que desenvolveu o papapet, equipamento para compactar os PETs, facilitando sua reciclagem. Uma das grandes dificuldades da coleta dos PETs é o transporte, pois ocupam muito espaço e poucos catadores querem trabalhar com o material. O papapet reduz o tamanho das garrafas e permite o armazenamento para posterior reciclagem. 
A produção anual de PETs no País é de 3 bilhões de unidades e apenas 15% são reciclados, enquanto nos EUA este percentual chega a 48%. Segundo pesquisa da USP, a falta de um sistema eficiente de coleta seletiva faz com que o Brasil desperdice R$ 4,6 bilhões por ano. As empresas que reciclam PETs trabalham com 40% de capacidade ociosa, tendo que importar lixo da Argentina por falta de matéria-prima. 
O projeto pretende resolver o problema credenciando 20 entidades captadoras que farão a coleta seletiva. Em cada uma delas será instalado um papapet e as garrafas já compactadas seguirão para uma central de beneficiamento, onde se dará a reciclagem. No primeiro ano está prevista a reciclagem de 800 toneladas por mês, permitindo a fabricação de produtos como vassouras e fibras têxteis. 
O Viva Rio participa, ainda, desenvolvendo uma metodologia que garante um processo permanente de reciclagem e treinando 600 agentes comunitários que farão a coleta seletiva do lixo. A iniciativa deve gerar renda para duas mil pessoas nos primeiros anos do projeto, que terá um custo de R$ 86 mil

LATA DE ALUMÍNIO



LATA DE ALUMÍNIO

A lata de alumínio é usada basicamente como embalagem de bebidas. Cada brasileiro consome em média 25 latinhas por ano, volume bem inferior ao norte americano, que é de 375. Além de reduzir o lixo que vai para os aterros, a reciclagem desse material proporciona significativo ganho energético. Para reciclar uma tonelada de latas, gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário. Isto significa que cada latinha reciclada equivale ao consumo de um aparelho de TV durante 3 horas. A reciclagem evita a extração da bauxita, o mineral beneficiado para a fabricação da alumina, que é transformada em liga de alumínio. Cada tonelada do metal exige cinco de minério.


No Brasil, a lata de alumínio corresponde a menos de 1% dos resíduos urbanos. Nos EUA, essas embalagens representam cerca de 1% do lixo - 500 mil toneladas por ano. Depois de coletadas, as latas de alumínio vazias são amassadas por prensas especiais, algumas delas computadorizadas, que fornecem o ticket com o valor referente à quantidade entregue. O material é enfardado pelos sucateiros, cooperativas de catadores, supermercados e escolas e repassado para as indústrias de fundição. Em seus fornos, as latinhas são derretidas e transformadas em lingotes de alumínio. Esses blocos são vendidos para fabricantes de lâminas de alumínio que por sua vez comercializam as chapas para a indústria de lata. 
O material pode ser reciclado infinitas vezes sem perda nenhuma de suas características. Com a evolução desse processo, já é possível que uma lata de bebida seja colocada na prateleira do supermercado, vendida, consumida, reciclada, transformada em nova lata, envasada, vendida e novamente exposta na prateleira em 42 dias. 
Em 1996, o Brasil reciclou cerca de 2,5 bilhões de latas de alumínio, que representa 41 mil toneladas. O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 2 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas. O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio movimenta US$ 45 milhões por ano. As latas corresponderam a 43% das 100 mil toneladas de sucata de alumínio disponíveis para reciclagem em 1996. Nos EUA, o negócio envolve 10 mil postos de coleta e gira US$ 2,5 milhões por dia. Com liga metálica mais pura, essa sucata volta em forma de lâminas à produção de latas ou é repassada para fundição de autopeças. Estima-se que a partir de 1997 a reciclagem atingirá economia de escala suficiente para permitir o retorno financeiro sob forma de barateamento de custo de produção. 
Cerca de 61% da produção nacional de latas são reciclados. Em 1996, o índice foi de 61%. Os números brasileiros superam países industrializados como Japão (57%), Inglaterra (23%), Alemanha (22%) e Itália (22%). Os EUA recuperam 63%, o que equivale a 62 bilhões de latas por ano. 
A lata de alumínio é o material mais valioso. O preço pago por uma tonelada varia de US$500 a US$750 - o quilo equivale a 62 latinhas e vale 10 vezes mais que o quilo do papel. Os avanços tecnológicos ajudaram a desenvolver o mercado: há 25 anos, com um quilo de alumínio reciclado era possível fazer 42 latas de 350ml. Hoje, a indústria consegue produzir 62 latas com a mesma quantidade de material, aumentando a produtividade em 47%.

Reciclagem - Os materiais recicláveis







Reciclagem - Os materiais recicláveis

PAPEL E AFINS 
Papel 

O Brasil produz cerca de 250 mil toneladas de lixo por dia. Desse total, são aproximadamente 20 mil toneladas de papel diários, dos quais cerca de 35% são recuperados para reciclagem. O País não incentiva, entretanto, a reciclagem do produto, já que é um grande produtor de celulose virgem. São várias as vantagens proporcionadas pela reciclagem, além da evidente preservação de recursos naturais das florestas. Dentre elas pode-se destacar:

Para cada 50 kg de papel produzido é necessário o corte de uma árvore. A reciclagem preserva as florestas. 
O consumo de energia no processo de reciclagem é 50% menor do que na produção de papel novo.
O consumo de água no processo de reciclagem também é 50% menor. 
A reciclagem reduz o lixo, já que papel e papelão representam em média 40% dos resíduos urbanos brasileiros e têm um tempo médio de decomposição de aproximadamente 3 anos. 
A reciclagem diminui os índices de poluição da água e da atmosfera.

O papel para reciclagem pode ser dividido em ondulado e de escritório. As caixas feitas em papel ondulado são facilmente recicláveis, consumidas principalmente pelas indústrias de embalagens, responsáveis pela utilização de 80% das aparas recicladas no Brasil. Somente 18% das aparas são consumidas para fabricação de papéis sanitários e 8% destinados à impressão e escrita. São Paulo (43,7%), Paraná (12,7%) e Rio de Janeiro (11,8%) são os maiores consumidores de aparas para fabricação de papel. No mundo, os EUA são os que mais consomem aparas, com 21,3 milhões de toneladas/ano. No Brasil, 60% do volume total de papel ondulado consumido é reciclado, totalizando 720 mil toneladas/ano. 
Papel de escritório é o nome genérico dado a uma variedade de produtos usados em escritório, como papéis de carta, blocos, revistas e folhetos. Nos EUA, mais da metade do papel de escritório reciclado é exportada. Em muitos casos, porém, o custo de fabricação de papel reciclado pode ser maior do que a produção a partir de celulose virgem. Em 1993, 103 mil toneladas de papéis mistos foram recicladas pela indústria brasileira.

Embalagem longa vida 
A embalagem multicamada, conhecida popularmente como longa vida, é também denominada Tetra Brik ou cartonada. A embalagem é composta de 75% de papel cartão, 20% de polietileno e 5% de alumínio. Foi desenvolvida em 1961 por Ruben Rausing, fundador da empresa Tetra Pak, com sede em Lund, na Suécia. 
A embalagem multicamada é usada, principalmente, em leite longa vida, chá, sucos, creme de leite, molho e extrato de tomate, maionese, bebidas lácteas, geléia, caldos e gelatinas. Em 1997, 40% do leite produzido no País foram embalados em caixas cartonadas. 
No Brasil, sua produção iniciou-se em 1978 e em 1997 foram lançadas no mercado cerca de 3 bilhões dessas embalagens. Hoje, em torno de 10% desse total retornam através de alguma forma de reciclagem. 
A reciclagem desta embalagem é atualmente feita de duas formas. A prensagem é um processo no qual as embalagens longa vida são trituradas e prensadas, sem separação de seus componentes. A prensagem é feita em altas temperaturas e o resultado são chapas semelhantes a madeira compensada, que podem ser utilizadas para fabricação de móveis e divisórias. 
No reaproveitamento da fibra de papel, feito pelas indústrias de papel e papelão, as embalagens são desmembradas em um grande liquidificador para sua futura transformação em papel kraft, papelão ondulado e outros. 
Tanto o polietileno quanto o alumínio podem também ser reaproveitados, embora haja divergência sob os pontos de vista econômico e ambiental a respeito desses processos.

VIDRO

As embalagens de vidro são usadas para bebidas, produtos comestíveis, medicamentos, perfumes cosméticos e outros artigos. Garrafas, potes e frascos superam a metade da produção de vidro no Brasil. Usando em sua composição areia, calcário, barrilha e feldspato, o vidro é durável, inerte e tem alta taxa de aproveitamento nas residências. Metade dos recipientes de vidro fabricada no País é retornável. Além disso, o material é de fácil reciclagem, já que pode voltar a produção de novas embalagens substituindo o produto virgem sem perda da qualidade. 
No Brasil, o vidro corresponde a 3% dos resíduos urbanos. Nos Estados Unidos, o índice em 1993 era de 6,6%, o equivalente a 11,3 milhões de toneladas por ano. O Brasil produz em média 800 mil toneladas de embalagens de vidro por ano, usando cerca de um quarto de matéria-prima reciclada na forma de cacos. Parte deles foi gerada com refugo nas fábricas e parte retornou por meio da coleta. Os Estados Unidos produziram 10,3 milhões de toneladas em 1990, totalizando 41,1 bilhões de embalagens, principalmente para alimentos (33%) e cerveja (31%). Desse total, de 500 mil a 1 milhão de toneladas foram importadas.

O principal mercado para recipientes de vidro usados é formado pelas vidrarias. Além de voltar à produção de embalagens, a sucata pode ser aplicada na composição de asfalto e pavimentação de estradas, construção de sistemas de drenagem contra enchentes, produção de espuma de fibra de vidro, bijuterias e tintas reflexivas. 
Cerca de 27,6% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil, somando 220 mil toneladas por ano. Desse total, 5% são geradas por engarrafadores de bebidas, 10% por sucateiros e 6% provém das coletas promovidas por vidrarias. Os outros 12% representam refugos de vidro gerados nas fábricas, reaproveitados para compor novas embalagens. Nos EUA, o índice de reciclagem em 1993 foi de 24,6%, correspondendo a 3 milhões de toneladas. No Japão, são recuperadas 55,5%, o que representa 1,3 milhão de toneladas. 
O vidro deve ser separado por cor para evitar alterações de padrão visual do produto final e reações que formam espumas indesejáveis no forno. Frascos de remédios só podem ser reciclados se coletados separadamente do lixo hospitalar. As embalagens quebradas servem para reciclagem. O vidro não é biodegradável

Pense bem!






MERCADO DE RECICLÁVEIS
PAPEL E AFINS 
Papelão (aparas) ................................................................................................ 120,00 
Jornal .............................................................................................................. 60,00 
Apara branca de 1a ............................................................................................ 400,00 
Apara branca de 2a ............................................................................................ 300,00 
Misto ............................................................................................................... 50,00 
Embalagem longa vida (tetra brik) ....................................................................... 60,00
VIDRO 
Incolor ou Colorido ................................................................................................ 65,00 
Misto ...................................................................................................................... 60,00
ALUMÍNIO 
Latinha .................................................................................................................. 720,00
PLÁSTICOS 
POLIETILENO, POLIESTIRENO, POLIPROPILENO 

Granulado preto .................................................................................................... 800,00 
Plástico filme granulado ....................................................................................... 900,00 
Plástico filme prensado ........................................................................................ 200,00 
Frasco (sem tampa) .............................................................................................. 200,00 
PET 
Incolor (prensado) ................................................................................................. 250,00 
Verde (prensado) ................................................................................................... 200,00
METAIS FERROSOS 
Lata de flandres (aço) ............................................................................................... 40,00 
Sucata ferrosa (densa) ............................................................................................. 60,00

Preço médio pago pelas indústrias (R$/tonelada)

Materiais jogados no mar e seus tempos médios de decomposição na natureza 
Papel ou papelão ...................................................................................... 03 meses 
Casca de fruta ............................................................................................. 02 anos 
Ponta de cigarro .......................................................................................... 15 anos 
Saco Plástico .............................................................................................. 35 anos 
Copo de plástico ......................................................................................... 50 anos 
Lata de ferro ................................................................................................ 50 anos 
Isopor .......................................................................................................... 80 anos 
Lata de Alumínio ....................................................................................... 200 anos 
Garrafa de plástico ................................................................................... 450 anos 
Fralda descartável .................................................................................... 450 anos 
Pneu de borracha ...................................................................................... 600 anos 
Linha de náilon .......................................................................................... 600 anos 
Garrafa de vidro ............................................................................ 1 milhão de anos

Perdendo muito dinheiro







VIDRO - A produção de vidro pela reciclagem reduz em 20% a poluição do ar e em 50% a poluição da água relacionadas à produção. 
LATA DE ALUMÍNIO - A reciclagem de uma lata de alumínio dá origem a uma nova lata de alumínio, economizando energia suficiente para deixar acesa uma lâmpada de 100 watts por 20 horas. 
PAPEL - Uma tonelada de papel reciclado economiza 10 mil litros de água e evita o corte de 17 árvores. 
PLÁSTICO - Cada 100 toneladas de plástico reciclado economiza 1 tonelada de petróleo. 
LIXO - A incineração de 10 mil toneladas de lixo cria um emprego, o aterramento da mesma quantidade cria seis empregos e a reciclagem desse montante de lixo cria 36 empregos.

Os governos federal, estaduais e municipais não investem na reciclagem por falta de percepção global para o planejamento, que reduziria a necessidade de importação de petróleo e os gastos com eletricidade. Os Estados ganhariam com a economia de água e de controle ambiental e os municípios reduziriam seus custos com a destinação final do lixo e manutenção dos aterros. Com isso, o País acaba perdendo recursos naturais e energia elétrica, sem contar os custos ambientais e de saúde decorrentes da disposição inadequada dos resíduos. 
Uma única lata de alumínio pode produzir uma outra idêntica, e a energia economizada seria suficiente para manter ligada uma lâmpada de 100 watts por 20 horas ou uma televisão por 3 horas. No caso do papel, a reciclagem de uma tonelada resulta em uma economia de 50% de energia elétrica e de 10 mil litros de água, além de evitar o corte de 17 árvores. 
Ao longo dos anos, o Brasil tornou-se um grande reciclador de materiais como alumínio e papelão, mas continua reciclando pouco plástico __ cujo valor de mercado da sucata é muito baixo __ e aço. Isso porque os materiais que têm melhor relação de valor no item peso acabam sendo mais negociados. 
Outro entrave ao desenvolvimento da indústria da reciclagem é que a percepção da necessidade de preservação ambiental ainda é tênue na sociedade brasileira. Uma pesquisa realizada pelo Procon de São Paulo mostrou que apenas um em cada sete cidadãos paulistanos diz separar material para reciclagem. E somente 10% consideram a separação dos resíduos como uma contribuição pessoal para a futura solução do problema do lixo. 
Segundo Jaime Caetano Jr., da ONG Recicla Brasil, o homem urbano quer preservar o meio ambiente, mas se vê muito longe do seu alvo, sem levar em conta que a sua prática dentro de casa também pode contribuir. Para ele, parte dos ganhos da indústria e do governo com a reciclagem poderiam ser repassados aos consumidores, incentivando a separação do lixo doméstico. “Com o valor agregado da economia em todo o processo, as prefeituras poderiam subsidiar os edifícios que separam seu lixo para reciclagem”, sugere. 
O problema da falta de viabilidade econômica reflete-se também na posição da indústria, que é quem tem os maiores ganhos com a reciclagem. Para o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), Ronald Caputo, existe o interesse econômico por trás de tudo, pois ao encontrar um valor para o resíduo, se estimula também o processo de coleta. Para o plástico, diz ele, o valor de mercado da sucata ainda é muito baixo. Por isso, em 1995, o índice de reciclagem do plástico foi de apenas 12%.

Nós podemos! Se quisermos


Brasil perde milhões sem reciclar o lixo
O Brasil perde anualmente cerca de R$ 4,6 bilhões por não aproveitar a totalidade do potencial de reciclagem do lixo domiciliar. A falta de incentivo torna economicamente inviável grande parte das iniciativas de prefeituras e ONGs para programas de coleta seletiva e reciclagem. 
O cálculo foi feito pelo economista Sabetai Calderoni, em tese de doutorado defendida na USP e que deu origem ao livro Os Bilhões Perdidos no Lixo. Segundo Calderoni, a indústria organizou sucateiros e consegue um ganho de R$ 1,2 bilhão por ano, valor que poderia ser ainda muito superior.

Dinheiro Perdido no Lixo 

O que se perde nos aterros e lixões do País 

Como será o amanhã se não começarmos hoje!

Matéria publicada no Informativo n° 23 - janeiro / fevereiro de 1999

Texto de Marcelo Szpilman* 

Fontes: O Estado de São Paulo (SP), 25/3/98 (pág. A-12), 20/4/98 (pág. A-9) e 4/1/99 (pág. C-1); Gazeta do Povo (PR), 3/5/98 (pág. 4); Recicloteca, informativo de julho, agosto e setembro de 1998; Instituto Virtual de Educação para Reciclagem (www.matrix.com.br/peixe



O Brasil está entre os países que mais reciclam materiais. Embora a maioria das prefeituras não realize a coleta seletiva, a pobreza de boa parte da população brasileira põe a serviço da reciclagem, a baixos custos, um pequeno exército de catadores de latas, garrafas e papel. Sem contar a coleta promovida pela própria indústria, como é o caso das aparas de papel e de vidro. 
Segundo o levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), no Brasil o índice de reciclagem de lata de alumínio para bebida gaseificada em 1996 foi de 61,3%. Em 1998, o Brasil superará os EUA, que reciclam em torno de 60%, sendo superado apenas pelo Japão, que recicla em torno de 66%. Os dados do Prolata informam que são reciclados 18% das latas de aço consumidas no Brasil, o que equivale a 108 mil toneladas por ano.






Com relação às aparas e papéis usados, os índices nacionais estão afinados com a média mundial: 37%. Deve-se ressaltar que cada tonelada de papel reciclado representa de 15 a 20 árvores adultas poupadas. A grande maioria é consumida nas regiões Sudeste e Sul. 
O Brasil produz cerca de trinta e dois milhões de pneus por ano, sendo que a maior parte deles já desgastada pelo uso acaba parando em lixões. Os pneus podem ser recauchutados ou terem seus componentes utilizados em outros produtos. 
O consumo de embalagens de vidro entre os brasileiros é de 5 quilos por habitante. Na França, o consumo per capita chega a 65 quilos. O Brasil recicla um terço de todo o vidro que produz, superando muitos países europeus e deverá ultrapassar os 60% nos próximos dois anos, colocando o Brasil no topo da reciclagem mundial deste item. A Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (ABIVIDRO) mantém 50 centros de coleta de vidro ativos em oito Estados: Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Em relação ao PET, material usado na produção de garrafas plásticas de refrigerantes, a produção anual no País é de 3 bilhões de unidades e apenas 15% são reciclados. Nos EUA, esse total chega a 48%. Somente no Rio de Janeiro, cerca de 30% do lixo domiciliar recolhido diariamente é composto de PETs. 
Alguns exemplos mostram que a situação começa a mudar em algumas cidades do Brasil. Em Curitiba, no Paraná, a Usina de Reciclagem da Unidade de Valorização de Rejeitos é responsável pelo reaproveitamento de 350 toneladas de lixo por mês __ cerca de 20% do material reciclável da cidade. O material é triado, quando são retiradas as peças ainda utilizáveis, e o restante continua na linha de reciclagem. O próximo passo é a unidade de separação, onde o lixo é dividido de acordo com o material: plástico, papel, vidro ou alumínio. Depois de totalmente separado, o lixo é prensado em fardos que serão revendidos às indústrias que vão reciclar o material. 
Goiânia, em Goiás, conta com o primeiro núcleo industrial de reciclagem do País. É uma usina capaz não apenas de separar o lixo: poderá transformar o lixo orgânico em adubo e vender sucata de papel, plástico, metais e vidro. O núcleo começa funcionando com 25 toneladas diárias, em um turno, mas deverá chegar a 150 toneladas, em três turnos, quando estará processando cerca de 7% do lixo urbano de Goiânia. Ao todo, já foram aplicados no Núcleo Industrial de Reciclagem mais de R$ 1 milhão. 
O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. Desse total, 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% em aterros controlados, 10% são despejados em aterros sanitários, 0,9% é compostado em usinas e 0,1% é incinerado.


Composição Média do Lixo Domiciliar no Brasil

65% de Matéria Orgânica 
25% de Papel 
4% de Metal 
3% de Vidro 
3% de Plástico

Índices Médios de Reciclagem no Brasil (%)

Alumínio .................................. 70% 
Vidro ...................................... 35% 
Papel ...................................... 32% 
Aço ........................................ 18% 
Plástico ................................... 12%


O Brasil está entre os países que mais reciclam materiais. Embora a maioria das prefeituras não realize a coleta seletiva, a pobreza de boa parte da população brasileira põe a serviço da reciclagem, a baixos custos, um pequeno exército de catadores de latas, garrafas e papel. Sem contar a coleta promovida pela própria indústria, como é o caso das aparas de papel e de vidro. 
Segundo o levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), no Brasil o índice de reciclagem de lata de alumínio para bebida gaseificada em 1996 foi de 61,3%. Em 1998, o Brasil superará os EUA, que reciclam em torno de 60%, sendo superado apenas pelo Japão, que recicla em torno de 66%. Os dados do Prolata informam que são reciclados 18% das latas de aço consumidas no Brasil, o que equivale a 108 mil toneladas por ano.

Com relação às aparas e papéis usados, os índices nacionais estão afinados com a média mundial: 37%. Deve-se ressaltar que cada tonelada de papel reciclado representa de 15 a 20 árvores adultas poupadas. A grande maioria é consumida nas regiões Sudeste e Sul. 
O Brasil produz cerca de trinta e dois milhões de pneus por ano, sendo que a maior parte deles já desgastada pelo uso acaba parando em lixões. Os pneus podem ser recauchutados ou terem seus componentes utilizados em outros produtos. 
O consumo de embalagens de vidro entre os brasileiros é de 5 quilos por habitante. Na França, o consumo per capita chega a 65 quilos. O Brasil recicla um terço de todo o vidro que produz, superando muitos países europeus e deverá ultrapassar os 60% nos próximos dois anos, colocando o Brasil no topo da reciclagem mundial deste item. A Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automáticas de Vidro (ABIVIDRO) mantém 50 centros de coleta de vidro ativos em oito Estados: Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de janeiro, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. 
Em relação ao PET, material usado na produção de garrafas plásticas de refrigerantes, a produção anual no País é de 3 bilhões de unidades e apenas 15% são reciclados. Nos EUA, esse total chega a 48%. Somente no Rio de Janeiro, cerca de 30% do lixo domiciliar recolhido diariamente é composto de PETs. 
Alguns exemplos mostram que a situação começa a mudar em algumas cidades do Brasil. Em Curitiba, no Paraná, a Usina de Reciclagem da Unidade de Valorização de Rejeitos é responsável pelo reaproveitamento de 350 toneladas de lixo por mês __ cerca de 20% do material reciclável da cidade. O material é triado, quando são retiradas as peças ainda utilizáveis, e o restante continua na linha de reciclagem. O próximo passo é a unidade de separação, onde o lixo é dividido de acordo com o material: plástico, papel, vidro ou alumínio. Depois de totalmente separado, o lixo é prensado em fardos que serão revendidos às indústrias que vão reciclar o material. 
Goiânia, em Goiás, conta com o primeiro núcleo industrial de reciclagem do País. É uma usina capaz não apenas de separar o lixo: poderá transformar o lixo orgânico em adubo e vender sucata de papel, plástico, metais e vidro. O núcleo começa funcionando com 25 toneladas diárias, em um turno, mas deverá chegar a 150 toneladas, em três turnos, quando estará processando cerca de 7% do lixo urbano de Goiânia. Ao todo, já foram aplicados no Núcleo Industrial de Reciclagem mais de R$ 1 milhão. 
O Brasil produz 241.614 toneladas de lixo por dia. Desse total, 76% são depositados a céu aberto em lixões, 13% em aterros controlados, 10% são despejados em aterros sanitários, 0,9% é compostado em usinas e 0,1% é incinerado.


Composição Média do Lixo Domiciliar no Brasil
65% de Matéria Orgânica 
25% de Papel 
4% de Metal 
3% de Vidro 
3% de Plástico




segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Feijãozinho mágico.


Seu consumo








O feijão feito normalmente como saladas pode ser consumido sem maiores preocupações. Pois além de gostoso é uma alimento funcional.
Dilua 1/2 grama da farinha depois de  pronta em água ou até sucos naturais e beba 30 minutos antes do almoço e do jantar.
Ou seja uma colher de café pela metade (aparecendo as bordas da colher) em meio copo de água em cada refeição principal, como são duas seriam duas medidas dessas, que daria 1 colher de café  rasa inteira ao longo do dia . O ideal seria pesar esse 1 grama











Sempre soube-se que o feijão nosso de todo dia é um alimento que só nos faz bem, pois todo feijão é rico em potássio, fósforo, zinco, ferro, além das suas famosas proteínas sem gordura. Mas o que realmente passou a estar em evidência foi a faseolamina, proteína do feijão branco que pode atuar como bloqueador de gorduras.
O consumo em quantidades de média à alta de feijão está sendo associado a diminuição no desenvolvimento de doenças como o diabetes, obesidade, doenças cardiovasculares e até mesmo neoplasias.

Feijãozinho mágico.

Mas na família dos feijões o Feijão branco, que quase sempre é consumido como salada, está sendo considerado um grande aliado no emagrecimento e na redução dos níveis de triglicerídos do sangue.
Apesar de seu consumo como salada também ajudar no emagrecimento, é em forma de farinha que ele pode ajudar mais.
Ele deve ser triturado ou passado em processador ainda cru e peneirado, depois disso guarde em vasilhas bem fechadas. O ideal seria fazer em pequenas quantidades para que essa farinha não percas suas propriedades, ou seja não guarde por mais de 1 mês.

Como ele age

Além de seus conhecido nutrientes o feijão branco possui uma extra importante a proteína Faseolamina em maior quantidade.
No emagrecimento ela atua como um bloqueador natural de carboidratos e açúcares, pois é capaz de reduzir de maneira significativa a ação da enzima alfa-amilase; enzima responsável pela quebra e digestão desses carboidratos(amido que quando quebrado torna-se também a glicose que será absorvida pelo organismo ) que ingerimos.
Sem ação desta enzima, o organismo é incapaz de absorver as moléculas inteiras do amido e assim são eliminados naturalmente, sem acumular calorias,açúcares e gorduras no seu corpo, pois os carboidratos, se não utilizados como fonte de energia, são acumulados como gordura localizada. Este processo além de reduzir em cerca de 20% a absorção de carboidratos, também reduz consideravelmente a absorvição da glicose. O que em alguns casos pode significar uma eliminação de até 4% do peso em apenas 30 dias.
Esse mecanismo apresenta uma alternativa segura para as dietas de emagrecimento e para diabéticos que precisam diminuir a quantidade de açúcar circulante.

Emagreça com farinha de feijão branco




Minha amiga chegou na igreja esse fim de semana fininha, magra! Levei um susto e fui curiosa perguntar o que estava acontecendo. Logo me veio a resposta! 
Farinha de  feijão  branco! 
Acreditem! 


Não há mais como separar a boa comida da comida saudável. Em um laboratório de nutrição e pesquisa no Rio Grande do Sul, os futuros chefes de cozinha e nutricionistas se revezam para criar pratos mais bonitos, gostosos e saudáveis.

Muitas vezes, eles trabalham juntos. É o caso do chefe Alexandre Bagio e da nutricionista e bioquímica Renata Ramos. Ele conhece os segredos para seduzir o paladar. Ela, o que os nutrientes podem fazer pela nossa saúde. E o que une os dois é o nosso feijão de cada dia.

“Ele dá para a população uma quantidade muito boa de proteína. Os feijões, de uma maneira geral, têm em torno de 20% de proteína. É uma grande quantidade”, explica a nutricionista Renata Ramos, da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos).

Infelizmente, os brasileiros estão comendo menos feijão. Mas os pesquisadores não param. Tentam descobrir novas propriedades nesse grão que faz tão bem a nossa saúde. A novidade da vez é o feijão-branco, aquele que a maioria de nós está acostumada a consumir apenas como salada. Maior e mais cremoso que os outros, acredite, ele emagrece.

“O feijão-branco ajuda a emagrecer, porque ele tem uma proteína de reserva. Não só o feijão-branco, os feijões todos têm, mas o feijão-branco é o mais utilizado para isso, para este fim. Ele tem uma proteína chamada faseolamina, e essa proteína é inibidora do processo de digestão do carboidrato. Então, ela retarda, inibe essa absorção de açúcares no sangue”, aponta a nutricionista.

Mas isso só acontece no nosso organismo, se ele for ingerido na forma de farinha, uma espécie de extrato de feijão-branco que é bem fácil de fazer em casa.

Depois de ser lavado normalmente, é preciso secar bem o feijão: no sol ou sobre o papel toalha. Nunca no forno. Porque, segundo  Renata Ramos, o feijão só tem efeito emagrecedor se não for cozido. Mas atenção: como pode ser tóxico, o feijão só deve ser consumido cru em quantidades mínimas.

Depois, é só triturar no liquidificador e peneirar. Se quiser a farinha bem fininha, pode passar também no processador. É bom fazer em pequenas quantidades que para o extrato não fique velho e deixe de fazer o efeito desejado.

O efeito da farinha de feijão funciona mais ou menos assim: quando consumimos um prato cheio de macarrão, de 200 gramas, é como se tivéssemos consumido uma porção menor, de 160 gramas. Mas para isto acontecer, meia hora antes das refeições, é preciso ingerir uma colher pequena, rasa, de farinha de feijão diluída em água. É essa mistura que vai garantir que parte do carboidrato dessa refeição, cerca de 20%, não seja absorvida pelo nosso organismo. Então, é como se tivesse comido este prato, que é menor.

O estudo mais recente que comprova que a farinha de feijão ajuda a emagrecer foi feito pela Universidade da Califórnia, em Los Angeles. Ao todo, 50 adultos obesos fizeram uma dieta saudável, mas apenas metade recebeu farinha de feijão antes das refeições. A outra parte, sem saber, recebeu farinha sem efeito.

Depois de oito semanas, quem ingeriu o extrato de feijão-branco estava, em média, 1,7kg mais magro e com o nível de triglicerídeos três vezes menor do que os que receberam só o placebo.

Mas outros estudos registram perdas de peso de até 4% em apenas 30 dias. O bom é que, além de emagrecer, o extrato de feijão-branco também ajuda a prevenir o diabetes.

A receita é uma colher rasinha em um copo d’água, duas vezes por dia, porque são duas refeições principais. “Não adianta consumir mais, porque não vai emagrecer mais. Você tem que comer é em torno de um grama por dia. Então, você pode pesar um grama e comer isso durante o dia”, sugere a nutricionista Renata Ramos.

“Se a pessoa consumir mais, ela pode ter diarreia, como efeito colateral. Ela pode ter problemas intestinais e náuseas. Então, ela tem que ter muito cuidado na hora de ingerir este extrato de feijão cru. Consumindo mais de um grama por dia, os efeitos são negativos”, alerta a pesquisadora.

No laboratório da Universidade do Vale dos Sinos (Unisinos), a ordem é não desperdiçar. O farelo que sobra na peneira quando se prepara a farinha de feijão também é utilizado.

O chef de cozinha Alexandre Bagio, da Unisinos, criou misturas saborosas. Quando faz pão, ele coloca água, fermento, sal, açúcar e a novidade: ele substitui um terço da farinha de trigo pela farinha de feijão.

“É um pão que realmente tem uma quantidade maior de proteínas e de fibras, quando você coloca essa farinha de feijão”, afirma a nutricionista Renata Ramos.

“Acrescido a isso, você tem o sabor e a textura que ele vai ganhar também. Ele ficou mais saboroso”, aposta Alexandre Bagio. “Ficou também mais saudável”, completa Renata.

O chefe de cozinha mostra ainda uma versão da nossa conhecida salada de feijão-branco que também ajuda a não engordar, só porque se come fria.

“Eu coloquei na salada o feijão-branco que é a base. Depois, entrou um molho vinagrete, com cebola, tomate, pimentão verde, salsão e um molho vinagrete de limão, com azeite de oliva, sal e pimenta do reino”, ensina o chefe.

“O interessante é que, quando a gente come feijão-branco frio, ele muda um pouco a sua composição. Ele, então, engorda menos. Quer dizer, se eu comer dessa maneira, frio, eu vou engordar menos do que se comer ele sob forma de uma feijoada, por exemplo”, diz a nutricionista.


Importante: a pesquisadora Renata Ramos, da Unisinos, aconselha a triturar no liquidificador pelo menos 250 gramas de feijão branco de cada vez, ou até mesmo o pacote inteiro, já que cada embalagem padrão vem com 500 gramas. Dessa forma, segundo ela, o impacto dos grãos no copo do liquidificador é menor, o que evita acidentes.